domingo, maio 20, 2007

Os pais e a aprendizagem da leitura dos filhos

Josette Jolibert
Formar crianças leitoras
Porto, Ed. Asa, 2003

Excertos adaptados


Não são fáceis as relações com os pais dos alunos quando modificamos em profundidade as nossas práticas pedagógicas.

A par de alguns pais informados, disponíveis para a inovação, e de pais que confiam na escola como meio de promoção possível para os seus filhos, a maioria, no entanto, mostra-se angustiada perante a incerteza das perspectivas do futuro escolar e profissional dos filhos, sentem-se desconcertados pelos «métodos modernos», para os quais não têm as referências do seu próprio passado escolar, e inquietos com a tolerância excessiva desta nova escola, onde «as crianças só fazem o que querem», onde «apenas brincam».

E não é por acaso que o processo de aprendizagem da leitura é um dos pontos de cristalização destas inquietações. Os pais sabem perfeitamente que o domínio do ler/escrever é um dos factores determinantes do sucesso ou insucesso escolares. Além disso, muitos deles consideram simultaneamente como seu dever e prazer «mandar ler» os filhos à noite, em casa.

Se já não há livro de leitura para «rever os sons» do dia, para tornar a ler a página que foi lida de manhã na aula, então o que fazer? Se não se lê em voz alta, sílaba a sílaba, então como proceder? A pior das «soluções» consiste em comprar um manual e mandar fazer aos filhos, à noite, em casa, o contrário do que eles fizeram durante o dia na escola: ler em voz alta e silabar.

Também é preciso reconhecer que, muitas vezes, falta segurança aos professores que tentam transformar a sua prática pedagógica. Por isso, hesitam em enfrentar certas situações, como as críticas dos pais, e adoptam atitudes agressivas ou defensivas. Ora, se os professores se retirarem para a sua torre de marfim, mesmo que seja experimental, não estão a favorecer nem as crianças, nem os pais, nem os próprios professores. Este procedimento só faz aumentar as incompreensões entre adultos e as contradições em que se encontram as crianças.

Além disto, os pedidos dos pais, mesmo quando são feitos com agressividade, parecem-nos legítimos: eles não estão «a meter foice em seara alheia», estão a desempenhar o seu papel de pais. Quando verificamos quanto uma colaboração entre pais e professores, mesmo conflituosa, o que é normal, pode ajudar as crianças aprendizes de leitores, sentimos crescer a vontade deliberada e tenaz de criar as condições para uma co-educação construtiva.

Surge então a questão: que podemos fazer com os pais, para eles ajudarem os filhos na abordagem da leitura?

Pais informados

É legítimo que os pais queiram compreender «porque é que já não se ensina a ler como dantes». Propomos-lhes, então, vários tipos de reuniões de trabalho.

No início de cada ano, fazemos uma apresentação do nosso processo de trabalho nos mesmos locais onde ele decorreu no ano anterior e onde podem ser observados alguns aspectos desse mesmo trabalho: a arrumação da sala em cantos, os primeiros projectos e primeiras distribuições de tarefas afixadas nas paredes, os primeiros escritos, etc. Falamos das estratégias de leitura, que não passam nem pela leitura em voz alta nem pela decifração. Tentamos esclarecê-los o melhor possível, sem utilizar a nossa gíria pedagógica, procurando não monopolizar a palavra, a fim de que os pais possam falar e trocar opiniões entre si.

Mas sabemos bem, por experiência própria, que nada é mais difícil de compreender do que a afirmação «aprender a ler não é aprender a decifrar». Por esta razão, propomos aos pais que venham às nossas aulas ver como os filhos procedem para questionar um texto, formular hipóteses, assinalar indícios, confrontar, verificar. Esta visita é seguida de uma conversa informal com as crianças e depois de uma sessão de trabalho entre adultos sobre o que viram na aula.

Para permitir uma melhor compreensão de «o que é ler?», convidamos os pais a realizarem, como adultos, alguns trabalhos práticos que lhes permitam consciencializar as suas próprias estratégias de leitura. Propomos-lhes, em particular, os trabalhos práticos descritos no fim do capítulo I. Para evitar situações em que os pais se sintam diminuídos por voltarem a ser alunos, temos o cuidado de preparar estas sessões com alguns pais voluntários e de convidar, como participantes, professores de outras turmas que não tenham ainda vivido essas situações.

Ainda com a finalidade de mostrar que «este novo método» não é uma fantasia da nossa escola, convidamos outras pessoas: colegas de outras escolas, formadores da Escola Normal ou da zona, membros da AFL (Associação Francesa para a Leitura), bibliotecários, etc. Utilizamos montagens audiovisuais ou filmes que possam esclarecer a questão.

Naturalmente, a informação não se faz em sentido único. Todos os dias temos a experiência de pais informados que fazem o papel de «professores informados»: falam-nos, voluntariamente, das observações que fizeram sobre as descobertas ou os bloqueios dos filhos, do seu progresso diário, interpelam-nos com questões pertinentes e inesperadas. Dão-nos sugestões de aperfeiçoamentos ou de actividades. Eles ousam fazê-lo e nós ouvimo-los.

Os pais dos alunos dos anos anteriores ajudam-nos: falam das suas antigas angústias e das suas descobertas com palavras e exemplos que dizem mais aos outros pais do que as nossas palavras. Contam como os filhos gostam de ler e sabem ler. Tranquilizam e estimulam.

Pais colaboradores

Em primeiro lugar, é preciso responder à pergunta dos pais: «O que é que podemos fazer em casa?» Começamos pelo que não se deve fazer: transformar os serões em trabalhos forçados de leitura para os filhos e para os pais: pedir aos filhos que decifrem, sílaba a sílaba, um texto-‑teste que não teria para eles outro sentido senão «mostrar o que sabem fazer». Numa palavra, convidamos os pais a evitarem dramatizar a aprendizagem da leitura.

Em contrapartida, sublinhamos o interesse de ler naturalmente com os filhos tudo o que faz parte da vida familiar e responde a uma necessidade: as embalagens de alimentos, os anúncios das lojas, as placas de sinalização nas ruas ou nas estradas, os programas de TV, a publicidade, etc.
Alguns pais falam da satisfação de terem um filho curioso perto deles ou no colo, quando folheiam o jornal diário ou um semanário. Em todos estes casos, os pais não devem obrigá-los a ler tudo, nem a soletrar, mas ajudá-los a «adivinhar cada vez mais correctamente» o sentido do que os interessa, recorrendo a indícios que são justificados em conjunto.

Dizemos também aos pais como é importante que eles leiam histórias aos filhos ou folheiem com eles um álbum de leitura infantil, levando-os a dizer o que imaginam que se vai passar na página seguinte quando ela for virada.

Alguns pais imigrantes podem contar aos filhos contos do país de origem ou folhear com eles «um livro da biblioteca» que trouxeram para casa. Os irmãos e as irmãs mais velhos podem fazê-lo também. Nas famílias em que se lêem jornais ou folhetos em árabe, por exemplo, deve-‑se fazer ver aos filhos que o escrito não é exclusivo da língua do país que os acolhe.

Em resumo, que haverá de mais simples, de mais agradável, do que partilhar com os filhos os diversos encontros com o escrito, na vida diária? E porque não aproveitar momentos afectivamente privilegiados à volta de narrativas imaginárias? Mas atenção: que os pais bem intencionados não criem nos filhos a obsessão da leitura e que não façam como aqueles que diziam aos filhos que poderiam comer o «bolo» quando tivessem lido o que estava escrito na caixa!

Os pais são igualmente os nossos correspondentes privilegiados, os nossos colaboradores regulares, como destinatários dos escritos da turma ou da escola. São-lhes dirigidas as cartas, os cartazes de informação, os convites, o jornal escolar, os pedidos de receitas, de material ou de instruções. Inversamente, pedimos-lhes que, sempre que possam e isso não seja artificial, nos respondam por escrito, que ponham à nossa disposição toda a documentação escrita susceptível de nos interessar.

Além disto, sempre que podemos, procuramos levar mais longe, e mais colectivamente, a nossa colaboração de cúmplices em leitura com os pais, propondo-lhes que:
  • participem na instalação da biblioteca-centro de documentação (BCD) não apenas para fabricarem prateleiras, almofadas ou conseguirem subsídios, mas também para escolherem, com as crianças e connosco, livros, revistas, assinaturas e ainda para colaborarem na gestão e animação desta BCD. A presença dos pais verifica-se de forma diferente de uma escola para outra ou de um bairro para outro: há pais que ajudam as crianças a orientarem-se na BCD ou a percorrerem um álbum com um pequeno grupo ou a lerem uma história; há mães portuguesas que vêm contar contos (em português) a uma turma simultaneamente apaixonada e questionante;

  • preparem, com as crianças e connosco, uma exposição-venda de literatura infantil. É um excelente meio, tanto para os pais como para nós próprios, de descobrir literatura de qualidade que não se vê nem nos supermercados nem nos quiosques da estação de comboio ou do metro e que nem sempre se tem a possibilidade de folhear numa biblioteca municipal. A época do Natal, em que os pais procuram livros para oferecer aos filhos, é a ocasião oportuna para se substituírem, por outra literatura, os eternos contos de Perrault e livros como «Daniel e Valérie», «Martine» ou «Clube dos Cinco». Acrescentemos que a escolha de livros para a BCD ou para uma exposição-venda é uma ocasião insubstituível para falarmos em conjunto com pessoas mais bem informadas do que nós, bibliotecários ou livreiros, dos critérios de escolha de uma obra, do papel do imaginário na formação da personalidade das crianças, das qualidades exigidas para uma boa obra de documentação. Nem todos os pais estão igualmente implicados na escola e no sucesso escolar dos filhos. Por isso, é conveniente procurarmos actividades diferenciadas que permitam a cada um encontrar um lugar onde se sinta à vontade, seja criativo e eficaz (desde o pai que trabalha em informática até à mãe portuguesa).


Compreender-se-á, sem dúvida, que a nossa finalidade não é «mandar calar os pais», convidando-os uma vez, no início do ano, a virem «compreender» o que fazemos e como somos bons professores modernos.


Livros: multiplicar e diversificar os encontros

A vida quotidiana e os projectos-realizações fornecem muitas oportunidades de ler e escrever, mas, além disso, parece-nos necessário ter projectos-livros mais específicos, destinados simultaneamente a:

  • enriquecer o meio de vida;

  • abordar melhor o mundo dos livros e o livro-objecto;

  • desenvolver o imaginário.


Ao encontro dos livros


O canto de leitura

O arranjo do canto de leitura é um dos primeiros projectos de turma do início do ano.


Ordenação dos livros para os conhecer

A ordenação não é aqui a primeira finalidade. As crianças são colocadas perante os livros, a monte, e devem ordená-los como quiserem: por assuntos, colecção, cor, formato... O importante é que mexam neles para se apropriarem do «stock».


Encontro semanal

Durante o encontro semanal, o professor apresenta um ou vários livros novos, podendo ler o princípio da história, fazer um resumo sucinto ou apresentar as personagens com o objectivo de atrair as crianças, aguçar-lhes o interesse e o desejo de ler a continuação da história. Passado algum tempo, são as próprias crianças que apresentam aos colegas um livro que leram e lhes agradou.


Organização de jogos de adivinhas (grupo de cinco ou seis alunos)

Um pequeno grupo procura: o livro em que a galinha vermelha pede aos outros animais para a ajudarem a fazer um bolo; todos os livros que, no título, têm o nome de uma cor, um nome próprio, o livro que, na página 16, fala de um rato, etc.


A apropriação do próprio canto da leitura

As crianças decidem onde e como podem instalar o canto de leitura na aula (alcatifa, almofadas, ou simplesmente mesas e assentos adequados ao seu tamanho). No decurso do ano, podem decidir mudá-lo para outro local ou modificar-lhe a organização.


Para isolar o canto de leitura do resto da sala de aula, devem utilizar-se, ao máximo, os recursos que o material escolar proporciona. As costas do armário podem servir de expositor (bastam dois suportes de prateleiras, elásticos, alguns pregos e um martelo). Em vez de verem apenas a lombada do livro, as crianças descobrem imediatamente a capa, e, portanto, a ilustração, as cores, o título, aquilo que, na realidade, mais os atrai.

Os livros do expositor são substituídos todas as semanas. Este momento deve ser respeitado como um ritual. Os outros livros estão colocados em caixotes, em prateleiras improvisadas (tijolos e tábuas), ou num armário sem portas…Um quadro‑expositor permite apresentar poemas em cartazes ou histórias que se inventaram.


Que escritos no canto de leitura?


Escritos imaginários: contos, álbuns de literatura infantil, pequenos romances, pequenas histórias. Contos dos países de onde são originárias as crianças imigrantes (Portugal, Argélia, Turquia...), com alguns exemplares bilingues ou na língua original, são também de incluir neste canto de leitura.


Poemas, comptines (lengalengas): para que várias crianças possam ter acesso a estes escritos, não deve haver apenas um único livro. As páginas podem ser separadas e coladas em folhas de cartão, com as quais se organiza um ficheiro.

· Livros de receitas de cozinha, de trabalhos manuais.

· Catálogos e revistas para recortar.

· Revistas de informação.

· Bandas desenhadas.

· Jornais para crianças: a turma é assinante de uma ou várias publicações infantis (Jeunes, Magazin, Amis-Coop, Jeunes Années, Toboggan, Pomme d'Api ou Astrapi). Todos os meses chega, pelo correio, uma encomenda. As crianças descobrem o prazer de serem assinantes!

· Jornais diários ou semanários (trazidos pelas crianças quando falam de um assunto da actualidade que as interessa).

· Álbuns onde estão incluídas as produções escritas das próprias crianças ou dos seus correspondentes: histórias, contos, poemas, etc.

Que actividades relacionadas com o canto de leitura?

As crianças: lêem por prazer, sem ter que dar conta nem ao professor nem aos colegas; podem ser vários a folhear a obra; requisitam livros para casa, preenchendo uma ficha individual com o título da obra, organizando, assim, por autogestão, o ficheiro de empréstimos.

E empresta-se um belo álbum novinho a um miúdo de cada vez e ele compromete-se a entregá-lo impecável. Isto acontece no início do ano e permite à criança familiarizar-se com o objecto-livro e efectuar trocas com a família. Quando toda a gente já leu o livro, fala-se dele em conjunto.

O livro ou a história (completa ou incompleta) lido(a) em casa ou pela professora pode depois ser apresentado(a) na aula. Também uma mãe portuguesa ou um irmão mais velho argelino podem vir contar um conto às crianças na sua língua de origem e, em seguida, falam dele.


As crianças organizam uma mini-exposição acerca de um tema. Ex: depois da leitura do conto «Les mésaventures de Souricette», um grupo procura contos, comptines, poesias, informações sobre o rato. As outras crianças são convidadas a visitar esta exposição.


É possível ainda dar vida ao canto de leitura por meio de algumas palavras, um desenho, uma BD, afixados num quadro especial, com o título e a assinatura da criança-autora; o livro serve de referência, de estímulo para «escrever» àquele que acaba de ler, estímulo para «ler» para os outros...


O essencial para nós é que o canto de leitura não seja o canto «onde se vai quando se termina o trabalho», mas que seja vivo, familiar, explorado, continuamente renovado.


A biblioteca da escola


Quando estamos convencidos de que a biblioteca da escola é um lugar e um instrumento indispensável, há que fazer dela um projecto-realização de toda a escola: crianças, professores e pais, inclusive.


Começamos por falar em bibliotecas, documentamo-nos, vamos ver funcionar uma numa escola. Recolhemos informações, isto é, pistas de onde podemos arranjar material recuperável (madeira, alcatifa que se deitou fora depois das grandes exposições públicas, por exemplo), pedimos informações aos amigos e colegas, contactamos os organismos sobre possíveis subsídios, empréstimos de livros e ofertas. Depois de termos «mastigado» muito bem tudo isto, em todos os sentidos, lançamo-nos oficialmente na operação.


Há reuniões em cada turma, seguidas de conselho de escola, onde estão presentes os delegados das turmas, dos professores e dos pais, para definir com o maior rigor possível:


· o que se espera da biblioteca;

· o que é que se quer fazer dela;

· em que local e com que recursos se vai instalar e manter;

· como alimentá-la;

· que actividades de animação se poderão organizar.

Em seguida, passa-se à realização prática:

· calendarização das actividades;

· distribuição das tarefas.

A nossa finalidade não é descrever aqui, pormenorizadamente, a organização e o funcionamento de uma BCD, tanto mais que as realizações são muito diversas de uma escola para outra, conforme as possibilidades, a convicção e o empenhamento de cada um.


Queremos, antes, insistir em alguns aspectos:

· A organização de uma biblioteca-centro de documentação pode ser um projecto-realização muito mobilizador e aglutinador para o conjunto de pessoas nele envolvidas, incluindo os pais. É importante que a calendarização das actividades se concentre num tempo limitado, não permitindo que se arraste, para evitar que a biblioteca possa ser utilizada apenas... no trimestre seguinte ou no ano seguinte.

· Para se lançar o projecto não é preciso ser-se muito rico, mesmo que seja necessário pedir subsídios e ajudas diversas e, porque se recusa, na medida do possível, o romantismo do miserabilismo. Fabricar móveis com os pais, depois de feitos os planos e os modelos, é mais acessível e pode ser tão interessante como a compra de mobiliário. Por isso, é preferível reservar a maior parte do dinheiro que se conseguir obter para a compra de livros, publicações, revistas e assinaturas.


Deve-se então:


· encarar a animação da biblioteca desde o projecto da sua instalação e não instalá-la primeiro, dizendo que se animará em seguida;

· dedicar o maior cuidado à relação entre a vida, as actividades das turmas e as da biblioteca da escola;

· encarar também este espaço como lugar de vida central da escola, onde se podem organizar exposições, debates, relatos de viagens, momentos de poesia, etc., para as crianças, mas também para os adultos, depois das 17 h ou das 20 h;

· proceder de forma a que a BCD não seja um local que crianças e adultos utilizam como consumidores mas um local que eles administram, animam e de que são responsáveis (eles: crianças e adultos).

A exposição-venda de livros


É um empreendimento com vários objectivos:


· dá a conhecer a literatura infantil de qualidade que, geralmente, não se encontra nem nos supermercados nem nos quiosques de jornais, e ainda as publicações mais recentes. É uma exposição onde se pode passear, sentar e folhear livros. Mas é também uma venda para aqueles que querem comprar. A exposição-venda deve realizar-se em momentos estratégicos: antes do Natal ou antes das férias grandes, quando famílias e amigos procuram obras para oferecerem às crianças. Basta combinar com as editoras os livros a fornecerem, assegurar as encomendas e o lucro destinado à escola;


· é também uma festa do livro onde podem convergir as produções das turmas, álbuns, exposições, BD, espectáculo de fantoches, etc., realizadas no âmbito da literatura infantil. Podem convidar-se autores, ilustradores, bibliotecários, etc.;


· é ainda uma ocasião muito interessante para integrar os pais na vida da escola;


· é, finalmente, uma fonte de lucros a não desprezar para enriquecer a BCD (ver atrás).


Pode ser, portanto, um grande projecto-realização de uma escola ou de duas escolas próximas executado, ao mesmo tempo, por crianças, pais e professores.


E em Portugal, o que se pode também fazer?

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